• Autor Luisa Assis Dias
  • Ano 2017/1
  • Resumo

    O projeto surgiu de duas problemáticas da cidade universitária: o déficit de habitação estudantil; e os grandes espaços vazios subutilizados, resultantes de um projeto urbano modernista inacabado. A área foi escolhida por sua centralidade em relação à ilha e pelo potencial de caminhabilidade para importantes edifícios institucionais, tanto os já existentes quanto outros ainda previstos para o campus. O trabalho, focado em 5 blocos residenciais com térreo comercial e coletivo, também prevê um edifício com funções mistas para os moradores e um bandejão, visando atender a todos os universitários. O público alvo da moradia são estudantes e professores que, com ou sem sua família, buscam moradia por tempo determinado, enquanto tiverem vínculo com a UFRJ. O conceito de "habitar" é aqui relacionado não só à moradia em si, mas também à possibilidade que todos teriam de permanecer mais tempo na Cidade universitária. O terreno foi limitado com a criação de duas ruas de travessia entre a Avenida Horácio de Macedo e a Avenida prevista para o Parque da Orla, com a intenção de diminuir o tamanho da quadra. Os blocos foram implantados em torno de um pátio interno, respeitando as linhas dos edifícios do entorno - com uma escala bem reduzida em relação a esses - e buscando aproveitar a vista para a Baía. As áreas de estacionamento ficaram distribuídas a fim de não prejudicar a relação do pedestre com a nova quadra. Foram criadas ainda: uma linha de passagem principal por dentro do terreno, em direção ao Parque; e outra que vai da Faculdade de Educação - integrada ao terreno por uma rampa - em direção à área onde estão previstas outras futuras Expansões Acadêmicas.


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